segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

TEMPO...TEMPO...TEMPO.



TEMPO... TEMPO... TEMPO.
PASSA TÃO DEPRESSA!
PASSA TÃO DEPRESSA 
QUE A GENTE NÃO VÊ.
QUANDO A GENTE VÊ
SÓ FICOU SAUDADES
SÓ FICOU SAUDADES
E A GENTE NEM VIU.
TEMPO... TEMPO...TEMPO.
LEVOU TODO MUNDO
CADA UM PRO SEU MUNDO.
ATÉ PRA OUTRO MUNDO
O TEMPO LEVOU.
A GENTE QUERIDA,
QUE FOI PR'OUTRA VIDA
QUE O TEMPO, IMPLACÁVEL,
SOBRECARREGOU.

NÃO TEM MAQUIAGENS,
INVENÇÕES, ENGRENAGENS,
SABEMOS QUE O TEMPO
NÃO DEPENDE DE NÓS.

SE CEM É O TEMPO
QUE SE TEM NESSA VIDA
HÁ AINDA A GENTE 
QUE HÁ MUITO O TEMPO
JÁ ULTRAPASSOU
E AS MARCAS DO TEMPO
ESTÃO ESCANCARADAS.
BRINCADEIRA OU PEÇA
QUE O TEMPO PREGOU?
SE CEM É O TEMPO
QUE SE TEM NESSA VIDA
METADE DO TEMPO 
PRA MIM SE PASSOU.
EM BREVE O SENHOR
CHEGARÁ ME DIZENDO:
"MINHA FILHA, SEU TEMPO
AQUI SE ESGOTOU."

ONDE ESTÁ TODA GENTE
QUE VIVEU COM A GENTE?
ONDE FOI PARAR?
ONDE ESTÁ CADA UM?

TEMPO... TEMPO...TEMPO.
PASSOU TÃO DEPRESSA!
PASSOU TÃO DEPRESSA 
QUE A GENTE NEM VIVEU.
NEM VIVEU O TEMPO
QUE A GENTE TINHA JUNTO
TANTO CONTRATEMPO
NINGUÉM PERCEBEU
QUE O TEMPO PASSAVA E,
NA CORRERIA
A GENTE PERDIA
ALÉM DA ALEGRIA
PERDIA O TEMPO E,
ATÉ DE VIVER...
A GENTE ESQUECEU.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

NO TEMPO DE DEUS

NO TEMPO DE DEUS

Em breve seremos lembranças. 
Seremos passado, seremos saudades. 
O tempo é de Deus e o tempo é breve.
A Ele compete o tempo de cada um.
Em breve seremos como aqueles que aqui nos deixaram. 
Seremos uma história, um poema, uma foto, uma frase. 
Estaremos nas marcas deixadas. 
Num objeto, num perfume, numa canção preferida.
Seremos parte de uma oração.
Assim, só assim seremos realidade.
Nas lembranças de alguém que ficou com a gente,
 por tempos longos ou breves.
Anos, meses, instantes.
Alguém que recebeu de nós um presente, um gesto.
Que arrancou de nós um sorriso, um beijo.
Que brincou, que cantou, que dançou com a gente.
Em breve seremos só os exemplos deixados. 
A lembrança da força que demos num momento difícil.
O apoio que buscamos quando a dor falava mais alto.
Em breve seremos a dor de alguém.
Dor da certeza da culpa
Dor da ausência sem solução, mas infinita e sem escolha.
Olhares se perderão num horizonte qualquer.
Na busca da nossa presença.
Seremos então o motivo de uma lágrima, ou muitas.
Seremos razão para um lamento, um remorso, um arrependimento.
Em breve seremos levados desse mundo e aqui, talvez,
ainda ficarão aqueles que através de nós para aqui vieram.
Seremos almas salvas nos braços do pai Abraão?
Seremos almas atormentadas de quem preferiu a perdição?
O que seremos? 
Onde estaremos?
Por que estaremos?
Em breve, no tempo de Deus. 
Só nesse tempo saberemos.






















































TIAGO 1: 22-25


Salmos 35: 24-28


2 Cor. 5.17


quarta-feira, 23 de maio de 2012

SIMPLES SERVA

SEJA A MINHA VIDA PARA TE ADORAR.
SEJA A MINHA VIDA PARA TE GLORIFICAR.
SEJA A MINHA VIDA PARA TE SERVIR.
PORISSO ESTOU AQUI.


HUMILDEMENTE TE PEÇO, SENHOR,
VENHA ABRAÇAR-ME, POIS SERVA EU SOU
EU NADA TENHO PARA TE OFERTAR,
MAS NÃO POSSO CHORAR.

EM TUA PRESENÇA EU QUERO SENTIR
O ESPÍRITO SANTO DESCER SOBRE MIM.
E, NESTA HORA EU VOU TE ADORAR.
SOMENTE A TI LOUVAR.




sexta-feira, 16 de março de 2012

MÃE, AMOR PERFEITO.

Penso que ninguém pode sentir falta do que nunca teve, do que não conheceu. Deve ser assim, por exemplo, para quem nasce sem os braços. Desconhece a sensação do toque, do segurar com firmeza ou gesticular. Percebe o toque dos outros, sente o abraço dos outros, mas jamais poderá abraçar. Ou o cego de nascença que jamais poderá imaginar o deslumbrante brilho do sol, as cores diversas do fogo, o explendor dos céus e a dimensão do horizonte. Pode até sentir a intensidade de seu calor aconchegante ou agressivo, mas nunca saber ver o dano ou bem que ele pode causar.
E quem nunca teve Mãe? Nunca soube o que é ser embalado, amamentado, protegido e, verdadeiramente, amado.
Acho que Mãe é pra isso. Pra proteger, alimentar, acompanhar, educar, socorrer, ensinar, abençoar, medicar, aconchegar, corrigir, e até castigar, quando necessário. E para tantas e tantas outras coisas que sempre se resumiriam em, simplesmente, Amar.
Mãe não tem que ser amiga, irmã mais velha ou confidente. Ser ou não qualquer uma dessas coisas é consequência dos ensinamentos passados e absorvidos.
Mãe orienta a fé, o comportamento, as companhias, os costumes, a moral, até o gosto pelas artes, pela música ou pelo silêncio.
Mãe passa suas experiências sendo elas boas ou ruins, porque reconhece que o exemplo fala mais que milhões de palavras.
Mãe é espelho.
Mãe é pra se ouvir, respeitar, acatar e não discutir.
Mãe é sorriso, é presença, mesmo quando está distante. Seus conselhos, seus toques, seus truques, suas dicas e seus segredinhos passados vencem qualquer tempo, qualquer distância.
Mãe é a saudade mais doída, é a ausência mais sentida e a presença mais constante.
Mãe não se considera, se valoriza.
Provérbios é o Livro das Mães. Só não acolhe esses ensinamentos o filho rebelde que quer andar em seus próprios entendimentos.
Então, com certeza, esse filho nunca saberá o que é ter uma Mãe.
Mãe, só quem teve sabe como é, sente falta.
Quem nunca teve sente só a necessidade de uma presença amiga, mas não por amor a uma Mãe, mas para nutrir seus próprios anseios e necessidades.
Mãe a gente ama como é, e não como a gente precisa ou quer que ela seja.
Mãe não tem defeitos, tem qualidades à maneira dela, pois foi assim que ela aprendeu a ser! Mas, também foi assim que ela amou, mesmo antes de saber
como o filho seria. Se seria defeituoso, aleijado ou perfeito mesmo! E, mesmo que fosse aleijado, defeituoso ou perfeito o amor seria o mesmo. Sabe por que?
Porque o amor de Mãe, assim como o amor de Deus, é Perfeito.