E quem nunca teve Mãe? Nunca soube o que é ser embalado, amamentado, protegido e, verdadeiramente, amado.
Acho que Mãe é pra isso. Pra proteger, alimentar, acompanhar, educar, socorrer, ensinar, abençoar, medicar, aconchegar, corrigir, e até castigar, quando necessário. E para tantas e tantas outras coisas que sempre se resumiriam em, simplesmente, Amar.
Mãe não tem que ser amiga, irmã mais velha ou confidente. Ser ou não qualquer uma dessas coisas é consequência dos ensinamentos passados e absorvidos.
Mãe orienta a fé, o comportamento, as companhias, os costumes, a moral, até o gosto pelas artes, pela música ou pelo silêncio.
Mãe passa suas experiências sendo elas boas ou ruins, porque reconhece que o exemplo fala mais que milhões de palavras.
Mãe é espelho.
Mãe é pra se ouvir, respeitar, acatar e não discutir.
Mãe é sorriso, é presença, mesmo quando está distante. Seus conselhos, seus toques, seus truques, suas dicas e seus segredinhos passados vencem qualquer tempo, qualquer distância.
Mãe é a saudade mais doída, é a ausência mais sentida e a presença mais constante.
Mãe não se considera, se valoriza.
Provérbios é o Livro das Mães. Só não acolhe esses ensinamentos o filho rebelde que quer andar em seus próprios entendimentos.
Então, com certeza, esse filho nunca saberá o que é ter uma Mãe.
Mãe, só quem teve sabe como é, sente falta.
Quem nunca teve sente só a necessidade de uma presença amiga, mas não por amor a uma Mãe, mas para nutrir seus próprios anseios e necessidades.
Mãe a gente ama como é, e não como a gente precisa ou quer que ela seja.
Mãe não tem defeitos, tem qualidades à maneira dela, pois foi assim que ela aprendeu a ser! Mas, também foi assim que ela amou, mesmo antes de saber
como o filho seria. Se seria defeituoso, aleijado ou perfeito mesmo! E, mesmo que fosse aleijado, defeituoso ou perfeito o amor seria o mesmo. Sabe por que?
Porque o amor de Mãe, assim como o amor de Deus, é Perfeito.